Bordadeiras do Morro São Bento: memória, trabalho e identidade.
"Olhe, há quantos anos a gente está aqui
e as pessoas ainda perguntam:
a senhora é portuguesa, não é?
Não tem jeito, a gente não perde o sotaque.
E eu não quero perder, mesmo.
É sempre bom a gente ser o que é".
Dona Tereza
O comportamento de cinco velhas senhoras bordadeiras, portuguesas, foi tema de pesquisa da jornalista Gisela Kodja, pesquisadora mentora do Portal do Envelhecimento, que considera a história de D.Izabel, D.Beatriz, D.Teresa, D.Maria e D.Paixão “uma lição para qualquer pessoa que queira enxergar o mundo com tolerância e paixão”. Segundo a pesquisadora, todas, já na “meia-idade” ou passando dela, mergulharam em um novo projeto e tentaram salvar o seu ofício. Não desfizeram o grupo, não cederam às facilidades, não abandonaram as suas origens. Querem ficar juntas, querem mostrar o que fazem, querem “morrer com o dedal na mão”.
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