1 – A digestão começa na boca, onde temos a ação de uma enzima chamada amilase salivar, que inicia a quebra do amido presente no alimento. Quando a mastigação é insuficiente, acabamos engolindo pedaços grandes do alimento, o que sobrecarrega o sistema digestório.
2 – A mastigação também favorece a saúde buco-maxilar, a manutenção do bom tônus muscular da face, e propicia o bom funcionamento da ATM (Articulação temporomandibular) e dentes.
3 – Evita desconfortos gastrointestinais, como flatulência (gases) devido ao ar engolido no momento da refeição (“aerofagia”), eructação, queimação, azia e dores abdominais. Estes são sintomas comuns na mastigação rápida.
4 – Ajuda a prevenir complicações do trato gastrointestinal. A mastigação adequada facilita a continuidade do processo digestivo, não sobrecarregando as enzimas e órgãos (estômago, intestino, pâncreas). Problemas como gastrite, úlcera, refluxo gastroesofágico, estão frequentemente associados com a mastigação inadequada.
5 – Ajuda o organismo a otimizar a absorção dos nutrientes, resultando em uma inibição do excesso calórico das próximas refeições. Quando se come muito rapidamente, o alimento chega mais rápido ao estômago e prejudica a comunicação com o cérebro sobre o ponto de saciedade. Ou seja, acabamos por comer além do que precisamos. O mecanismo da saciedade também favorece melhores escolhas alimentares no restante do dia, resultando na manutenção do peso saudável e no emagrecimento.
6 - A mastigação adequada facilita o trabalho do sistema digestório, evitando a distensão abdominal, que pode resultar no acúmulo de gordura na região abdominal. Além do fator estético, essa gordura é fator de risco para doenças cardiovasculares.